Agentes mirins do Manoel Motta contra o Aedes Aegypti


No dia 31 de Agosto, realizamos o dia D de combate ao Aedes Aegypti, no entorno da Escola Municipal Manoel Francisco da Motta. Tivemos o apoio dos pais, de amigas do bairro, carro de som, Agentes de Saúde e de Limpeza do município e de todos os alunos envolvidos no projeto.
Os responsáveis pelos trabalhos, alunos dos 3° A e B do turno da manhã, meus alunos e da professora Julice, com apoio da substituta, Pâmela e das cuidadoras, Daniele e Angela se empenharam por 4 meses, pesquisando, analisando, escrevendo gêneros textuais variados, confeccionando armadilhas, convencendo seus pais, quanto aos perigos desse inseto e se preparando para este dia.
Foi lindo ver as crianças preparadíssimas, felizes por estarem orientando outras pessoas e, principalmente, ver como desenvolveram a leitura, a escrita, o interesse pela pesquisa e a segurança ao se expressar.




20 de nov. de 2011

Érico veríssimo

Machado de Assis

Raquel de Queiroz

Érico Veríssimo

Jorge Amado

Graciliano Ramos

Aluísio Azevedo

Lima Barreto

Monteiro Lobato

Rubem Braga

Mário de Andrade

Manuel Bandeira

Castro Alves

Carlos Drumond de Andrade

Clarice Linspector

A árvore que dava dinheiro





A ÁRVORE QUE DAVA DINHEIRO

(Domingos Pellegrini)





A Árvore Que Dava Dinheiro era na cidade Felicidade, onde tinha um velho tão unha de fome, que ele andava uma semana com o sapato no pé direito e o chinelo no esquerdo, e revezava semanalmente, para ninguém perceber sua riqueza.

Na casa dele tinha escada de mármore, mas ele era munheca.

Um dia, ele faleceu e deixou ordenada que plantassem as sementes, que tinha deixado.

Todos os dias um cachorro ia regar as plantas, com sua própria urina, teve um dia que ele não regou, e duas morreram. Só ficou uma, que era a árvore do dinheiro. Todos os dias o cachorro atravessava a praça com as orelhas murchas e a língua suando.

No sexto mês despontou no galho mais alto, uma folha colorida, que começou a abrir e não era uma folha. Era uma flor de uma pétala só, mas só o vento sabia: A pétola era uma nota de dinheiro. Foi achada pela manhã por um menino que passava.

Então, plantaram mais sementes na estrada, nas chácaras, até que as árvores se espalharam e chegaram nos quintais- e todo dia um menino descobria que também eram árvores gostosas de subir, melhores ainda para juntar passarinhos- e continuaram dando frutos, sementes, flores, sombras, cantos e alegrias para Felicidade, por muito e muito tempo.

As folhas caiam amareladas, os galhos iam se retorcendo; e logo estavam tão quebradiços que o vento arrancava, até ficarem só as raízes na terra seca. Era tão rápido, que em poucos dias as raízes apodreciam e esfarelavam, a terra murchava seca e surpreendida, virando pó.






Rafaelly Tavares de Souza-VGM-2011

Bisa Bia, Bisa Bel

Bisa Bia, Bisa Bel

( Ana Maria Machado)





Bisa Bia, Bisa Bel, conta uma história que nos cativa e nos faz ficar bastante envolvidas com sua narrativa; que vai bem mais além do que apenas ler, nos faz viajar em nossa própria história e nos faz perceber que ainda temos muito a aprender e viver.

O livro relata a história de uma menina, chamada Isabel, que encontra uma fotografia antiga de sua bisavó Beatriz, a qual chama de ''Bisa Bia''. Ela fica com o retrato, e passa a conversar, vivendo experiências e ensinando-a algumas coisas sobre o futuro. Outra coisa intrigante, é a dona da voz misteriosa, que na verdade ela descobre que é a sua bisneta, a Beta, se tornando sua ''Bisa Bel''.

Enfim, ''Bisa Bia'' mora comigo, mais não é do meu lado de fora. Bisa Bia mora muito comigo mesmo. Ela mora dentro de mim.''

Maria Luísa Cabral da Cunha- VGM- 2011